quinta-feira, 22 de julho de 2010

JESUS ERA REVOLUCIONÁRIO?

Este é um questionamento relevante e deve ser analisado de acordo com as normas vigentes da época em que Jesus Cristo viveu. Somente depois de identificar a postura ideológica daqueles tempos romanos, é que podemos ter uma idéia mais apurada a respeito da possibilidade do Messias ter sido um revolucionário, ou tão-somente um religioso devotado aos princípios dogmáticos do advento do Cristianismo que se disseminou após a sua morte...

Tendo sido levado ao Egito pelos pais, para escapar da morte imposta por Herodes a todas as criancinhas menores de dois anos, Jesus Cristo cresceu e desenvolveu o seu pensamento mediúnico na pirâmide de Quefren até os trinta anos de idade. A partir dos trinta anos, Jesus retorna ao seu meio de origem e começa a sua pregação doutrinária em várias cidades antigas européias, desencadeando um grande desconforto político principalmente na Roma antiga dos imperadores romanos: “os doze cézares”. É sabido que a história da humanidade os considerou todos loucos. E eram tão loucos que se julgavam o próprio Deus. A Roma antiga, que absorveu a cultura de todas as cidades conquistadas através das guerras, passou a adorar uma infinidade de deuses da natureza; mas, principalmente, a adorar o Deus Imperador dos romanos. Pois os romanos desta época o tinham como o verdadeiro criador de todas as coisas da natureza, inclusive dos universos infinitos. Era muita pretensão lunática daqueles cézares endeusados acreditar ser a encarnação do próprio Deus. E os imperadores romanos eram adorados como se assim se desvelasse a grande realidade cósmica da divindade... Divindade esta que se manifestava através da homossexualidade dos cézares com os seus gladiadores musculosos...

Mas eis que diante deste quadro de intermináveis aberrações que ocorriam dentro do Império, um simples carpinteiro começa a chamar a atenção do povo com as suas falações mediúnicas. Este homem chamado Jesus Cristo começa dizendo que não era deste mundo material; mas do mundo espiritual. E que o seu pai, o Deus todo poderoso, o tinha enviado para iluminar a nossa humanidade com a disseminação do seu amor e da sua caridade. Jesus disse claramente que o seu pai era Deus e que reinava no mundo espiritual – sendo este mundo espiritual a verdade absoluta da realidade existencial... E para reforçar as suas idéias espiritualistas, começou a praticar as mais diversas curas, em doentes crônicos, por onde o povo, abismado, passava. O seu nome começou a tomar vulto e, com isto, Jesus passou a ser seguido por milhares de pessoas, que viram nele o Messias enviado por Deus para salvar a nossa humanidade. E a linguagem figurada, através de parábolas, foi decisiva para aumentar a fé dos doze apóstolos e dos seus discípulos que se espalhavam mundo afora...

Não há nenhuma prova documental que confirme a idéia de que Jesus tenha sido um religioso. Jesus, durante todo o processo da sua cientificidade espiritual, não redigiu nenhum documento atestando que veio fundar uma nova religião: o Cristianismo foi fundado, muito tempo depois da sua morte, pelos seus seguidores com o advento dos quatro evangelhos. E muito mais improvável ainda é a idéia de que Jesus tenha compartilhado das idéias do catolicismo; muito embora a Igreja Apostólica Romana Católica procure crer que Jesus comungava com as convicções dogmáticas do clero romano... Não, não há nenhuma comprovação textual, com a assinatura de Jesus Cristo que comprove a autenticidade de que o Mestre tenha sido movido pela Religião. E não me consta que Jesus pudesse ser um analfabeto; diante de tanta inteligência e de tantos conhecimentos filosóficos que tinham mais conteúdos que todos os argumentos do Império e da Igreja. Jesus foi, na verdade, o maior filósofo espiritual da nossa humanidade, que aproximou a realidade espiritual ao nosso mundo material provisório e perplexo de ilusões...

Diante de tamanha exposição de idéias originais, descomprometidas de quaisquer ideologias, posso deduzir, sem constrangimento, que Jesus modificou a maneira de pensar dos seus contemporâneos, e que a idealização endeusada dos imperadores romanos foi derrubada, sendo estes “doze cézares” condenados à loucura perpétua pela história da humanidade... É neste aspecto que Jesus pode ser considerado um revolucionário, introduzindo a filosofia do mundo espiritual de um único Deus numa época extremamente atrasada neste sentido... Qualquer tentativa de aproximar Jesus à Religião, no meu humilde ponto de vista, é mera especulação de explorar a boa fé dos cristãos, transformando Jesus Cristo no próprio Deus dos universos infinitos... E esta idéia é extremamente ridícula, pois o nosso Deus todo poderoso é imaterial e imutável; portanto jamais seria possível a Deus se transformar num homem, sem desequilibrar os seus universos infinitos...










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