quinta-feira, 22 de julho de 2010

MANDA QUEM PODE; OBEDECE QUEM TEM JUÍZO


Este título apresenta a ideologia explícita que, apesar de termos tido centenas de revoluções no decorrer do processo evolutivo de nossa humanidade, ainda estamos navegando com os mesmos navios das elites navegações expedicionárias... Podemos ter inventado a modernidade, com o surto da informatização; mas estamos beirando a Grécia Antiga no que tange ao processo de democratização na politização dos povos alienados e oprimidos...

Numa sociedade verdadeiramente democrática, o único que pode mandar nos destinos do povo é o próprio povo politicamente organizado. E, infelizmente, a atual realidade mercantilista está longe de admitir esta façanha que é um povo administrando os seus próprios anseios. No capitalismo materialista cético quem manda é, obviamente, o dono do capital, e os princípios democráticos ficam a ver navios expedicionários... Manda quem pode; obedece quem tem juízo é uma ideologia tão arcaica que nos faz lembrar-se dos primórdios da nossa humanidade, quando o Homem descobre num osso de dinossauro uma arma poderosa de dominação, de ganância pelo poder... No apogeu de uma necessária liberdade de expressão, dentro do regime democrático, se faz necessário detectar as enfadonhas libertinagens inexpressivas, como a idéia ultrapassada que intitula esta humilde narrativa, para que possam ser recusadas sumariamente nos meios de telecomunicação do nosso planeta. Não podemos aceitar os preconceitos reacionários de homens trogloditas, que se escondem atrás de um terno com gravata, visando iludir o povo de uma modernidade irresponsável e inexistente... Obedecer às vozes dos carrascos capitalistas é rejeitar os princípios e os ideais democráticos que nos fazem acreditar que o mundo em que vivemos pode ser bom e justo. Basta que os direitos humanos da nossa cidadania sejam preservados e respeitados. Sobretudo, que os direitos da coletividade estejam acima dos direitos individuais de uma minoria abusiva e atéia...

No mundo verdadeiramente democrático, quem tem o poder de mandar no seu destino é o trabalhador. Pois é o trabalhador que produz as riquezas de uma nação... Nada mais justo do que a força do trabalho poder conquistar o direito de administrar os seus ideais democráticos... Quem tem que mandar no processo de cidadania é o próprio povo, e o governo político tem que acatar as ordens do povo, deixando de governar exclusivamente para uma classe dominante, como costuma fazer... E as leis democráticas devem ser escritas para beneficiar a grande maioria das populações e, jamais, acobertar os desejos insaciáveis de uma minoria elitista egocêntrica e lucífera...

Num governo democrático, a concentração de renda a um grupo capitalista isolado não é salutar, sendo a lúcida distribuição de renda a metodologia mais eficiente para engrandecer e harmonizar a Democracia... E nada destas idéias vanguardistas é assustador, quando vistas pela ótica da espiritualidade dos novos tempos regenerativos... Temos de arrumar um jeito de frear os impulsos maquiavélicos dos que gostam de apenas mandar na maioria como se fossem donos do mundo e dos nossos ideais democráticos...





Nenhum comentário:

Postar um comentário