sexta-feira, 23 de julho de 2010

A DIMENSÃO DA FÉ CIENTÍFICA

Os esotéricos nos falam de uma terceira visão. E Sigmund Freud nos fala do Ego, do Superego e do Id. E eu vos falo do Superid (ou da quarta visão). Estranha é esta linguagem do Superid à psicanálise, pois este termo foi inventado por mim, nas minhas andanças pelas profundezas do meu subconsciente... E foi escavando as cavernas do meu aparelho mental que eu despertei o meu Superid: todas as pessoas têm o seu Superid; porém encontra-se amortecido nas escuridões da mente silenciada... É claro que não tenho a pretensão de inovar a psicanálise: Lacan (posteriormente ao Freud) apresentou-nos o desenho de um elo entre as três regiões do aparelho mental freudiano – este elo descoberto por Lacan é, indubitavelmente, o meu Superid... Ora, se os segredos da alma humana encontram-se contidos no Id; é natural que, ao despertarmos o Superid, tenhamos uma visão do nosso microcosmo muito mais ampla – resultando, desta feita, uma consciência cósmica do macrocosmo incomensurável... Podemos, então, compreender, com mais precisão, os desígnios de Deus à nossa humanidade: e muito mais ainda, podemos alcançar a dimensão da fé científica dos mundos espirituais verdadeiros de Deus... E, então, será fácil compreender que a vida material, com todas as suas atribulações cotidianas, não passa de um segundo diante da permanente Eternidade – que é a esposa de Deus...

Não é possível despertar o nosso Superid num passe de mágica; pelo contrário, é através da intensidade dos nossos sofrimentos (discutindo até mesmo com Deus, pois é o nosso melhor amigo), que vamos escavando os mistérios do nosso aparelho mental... E, sobretudo, os estudos aprofundados do Espiritismo é que me fizeram desenvolver a minha paranormalidade, e a minha quarta visão... As pessoas ditas normais podem desenvolver o Superid, contanto que saiba aceitar os seus sofrimentos como dádiva divina: eu recomendo a minha trindade espiritual – Deus dentro do pensamento; Cristo no coração; e o imortal Espiritismo no discernimento intelectual e moral... Se existe uma fórmula para despertar o Superid, deve ser a minha trindade espiritual... É verdade, eu sou um paranormal, e, também, um hexapolar da psiquiatria... Talvez, para mim, haja uma facilidade mais flexível de se despertar o Superid; mas têm muitos portadores de Transtornos Bipolares que são insensíveis à espiritualidade...

Despertar o Superid é viver, ainda que preso a terra, literalmente no mundo espiritual... Entendam: estando encarnado no planeta Terra; não significa dizer que o meu espírito esteja subjugado aos prazeres e desprazeres do corpo material... O meu espírito está preso ao corpo por um laço perispiritual elástico: posso me manter fora do corpo o tempo inteiro – e, com isto, pensar livremente... A matéria obscurece os nossos pensamentos divinos... Despertado o Superid, podemos captar, com mais intensidade e precisão, os desígnios de Deus, a necessidade das nossas provações, a reparação de nossas expiações e a grandeza de nossas missões terrenas... Jesus Cristo tinha o seu Superid desperto, conectando-se com Deus o tempo inteiro... É disto que estou falando, ou tentando falar; porque é, talvez, complexo para a maioria das pessoas, que estão sonhando dentro dos sonhos efêmeros e materiais, crerem no poder do Superid...

A dimensão da minha fé científica encontra-se fundamentada nos ensinamentos espiritistas: foi através da ciência espiritista que adquiri os conhecimentos substanciais da minha humilde existência, tornando-me um filósofo e um pensador do Espiritismo... Apesar de o Espiritismo ter se transformado, também, numa grande religião; confesso que não sou nem um pouco religioso: sou apenas um artista revolucionário das bases... A religiosidade, que promove a fé cega, não tem discernimento... Dentro do próprio imortal Espiritismo (enquanto religião) encontramos adeptos que não estudam a doutrina espírita; contentando-se apenas com o ritual dos passes, da água fluídica e das palestras... E os estudos aprofundados da ciência e da filosofia espiritistas são postos à mercê dos mais curiosos... Eu não sou apenas um curioso; sou um artista determinado, buscando o discernimento da verdade divina... Estive em várias seitas, em várias religiões, buscando o conhecimento da minha verdade e da verdade divina: só me encontrei dentro de mim mesmo e penetrando na senda do Espiritismo... Eu sei que muita gente não está preparada para o Espiritismo (eu mesmo, quando ainda era casado, assisti a uma palestra num centro espírita do Rio de Janeiro, e não me interessei...). O tempo madura o espírito, dissolvendo as nossas ilusões materiais: foi assim que Deus me preparou para conceber as luzes divinas do Espiritismo...

A minha grande missão na Terra é divulgar o Espiritismo, através do ingente poder das artes... E não medirei esforços para divulgar o iluminismo do Espiritismo e as predisposições ao nosso crescimento espiritual... E é justamente através da dimensão da minha fé científica (crendo no nosso Deus onipotente e em Jesus Cristo – que é o governador do planeta Terra), que pretendo defender as minhas idéias artísticas revolucionárias...










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