quarta-feira, 21 de julho de 2010

ONDULAÇÕES MENTAIS



Envergamentos de luzes azulecentes de neurônios tecnológicos, quase sonhando nostálgicos redemoinhos me envernizando em um subconsciente cavernoso; multiplicado em várias regiões de labirintos, ondulando as minhas loucuras escarpadas... E as magnetizações compulsivas das minhas estrelas-guias, supervisionando os meus reflexos entorpecidos de angústias bilaterais; tipificando a minha excepcional hexapolaridade... E as ventanias caleidoscópicas varrendo as minhas solidões funestas, embriagando os meus sentidos mediúnicos que afloram a minha arte pós-modernista pungente... E os delírios dos meus versos são artilharias das emoções esquartejadas na ociosidade de um tempo adoentado com horas inválidas...

As variações contemporâneas das especulações cotidianas das minhas agonias introspectivas são aliterações descuidosas dos seviciados indolentes, compartilhando da embriaguês dos testículos acumulativos de espermatozóides desativados; onde as modulações dos sentimentos verdes esclerosados multiplicam-se nas paisagens surrealistas do Salvador Dali... E as circunstâncias aceleradas das aporrinhações cotidianas das embarcações Venezianas são substâncias químicas misturadas nas miscelâneas idealizadas nas galerias entediadas... Os meus bombeamentos mentais angulosos transferem os meus mistérios mediúnicos, conjugados num tempo de serafins cariocas, para um silêncio clandestino de poeta desvairado... E as musculações esquizofrênicas, que impulsionam as nuanças roxas e desequilibradas, assumem uma plástica irreverente de contemplações psicodélicas... Arranjos florais, fluidificando as ondas mentais dos meus labirintos poéticos, percorrem toda a beleza contida no universo metafórico de uma linguagem totalmente alvorecida na aurora das alegorias e das parábolas cristificadas nos azuis celestiais...

Ondulações mentais influenciadas por amplificados enquadramentos de angulações assimétricas, constituindo uma lingüística acerbada de mistificações esotéricas; sofisticando uma poética delirante das magnólias, ainda que as tulipas sejam esplendorosas... E as tempestades de estrelas azulecentes, nos céus dourados da galáxia Trepidante da China, desabam sobre o meu aparelho mental – e o sujeito do desejo insaciável é o Outro do Lacan, enquanto a linguagem freudiana das neuroses especula os meus sonhos surrealistas. E a musicalidade das idéias pellisolianas representa uma embarcação de desejos adicionais, que me pesam no acolhimento das paixões irreverentes... E as interpretações dos meus ilogismos são indumentárias das personagens aficionadas nas ilustrações angelicais dos distúrbios fenomenológicos da tragicomédia...

As inundações oníricas da minha filosofia Livre-expressionista provocam abismadas interlocuções no espaço cotidiano do idealismo incauto, assombrando as inflexões adjetivas de uma religiosidade ultrapassada e caduca... Os espelhos das paixões comprometidas com os desejos insaciáveis da imoderação refletem uma cosmologia infinita, reduzida a um ínfimo microcosmo endeusado no seu egocentrismo extremamente concêntrico no ego dilatado de puerilidades astronômicas casuísticas...


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