sábado, 24 de julho de 2010

DOGMAS DO CATOLICISMO



São tantos os dogmas que a igreja católica foi fabricando com o passar dos tempos, que seria muita pretensão fazer a citação de todos eles. Mesmo porque não costumo fazer uma pesquisa histórica dos assuntos que abordo em meus livros, fazendo uso apenas dos meus conhecimentos gerais e da minha excelente memória: quem disse que a minha tendência em ser perseguido pela nota 10 nos meus estudos é devido a minha boa memória, e não devido à minha inteligência, foi o riquinho do meu psiquiatra que tem cara de coelhinho – que bonitinho que o meu doutor é, precisam vê-lo... São pessoas assim que são assombradas pela dormência aberrante dos dogmas do Catolicismo reacionário. E não tenho nenhuma dúvida de que o Catolicismo tem sido uma grande pedra nos calçados da nossa humanidade, retardando o seu progresso espiritual. É só observar o luxo das grandes catedrais e a luxúria da pedofilia eclesiástica (de alguns padres e alguns bispos) para perceber uma grande realidade: sendo Deus imaterial e infinitamente perfeito em todas as suas perfeições; não pode ser representado por um Clero tão materialista e animalizado, não estou certo?

Em todas as épocas das revoluções científicas, a Igreja se manteve contrária, impondo os seus dogmas, e sempre perseguindo os filósofos e os cientistas (inclusive queimando-os na fogueira da monstruosa Inquisição). Através da Bíblia, a Igreja nos diz que Deus fez o mundo em seis dias e que descansou no sétimo dia. Interpretando ao pé da letra este pensamento é de se pensar de que Deus é um ser humano, que trabalhou seis dias na sua criação cosmológica e, exausto, descansou no sétimo dia. Sabemos perfeitamente, nós os espiritistas: foram seis etapas de milhares de anos que foram sendo criadas por Deus até a formação dos universos espirituais e dos universos materiais. Sim, porque aqui se entende por criação do mundo os universos infinitos – por não ter sido criado o mundo por Deus em seis dias, não significa dizer que diminui o poder divino dele: as suas leis são imutáveis e eternas... E quanto ao sétimo dia do descanso divino, eu só posso afirmar que Deus sempre criou e cria novos mundos incessantemente...

Antes das invenções dos primeiros telescópicos, a Igreja admitia que a Terra fosse quadrada, plana, e que caminhando sempre em frente, numa mesma direção, haveríamos de encontrar o fim do mundo... Os cientistas, ainda que perseguidos pelo Clero, provaram que a Terra era redonda e que havia outros mundos. Foi acreditando neste mundo único terreno, que a Igreja criou o dogma do céu e do inferno: acima da Terra o céu; abaixo da Terra o inferno... E quem não rezasse a cartilha do Catolicismo estava fadado às profundezas do inferno... Outro dogma horripilante foi às indulgências católicas: se os homens de boa fé doassem os seus pertences, as suas terras, os seus patrimônios, poderiam adquirir uma cadeira no céu – foi exatamente assim que a Igreja Católica acumulou riquezas e ficou mais rica do que o próprio Império Romano, nas épocas medievais da nossa humanidade... Outro dogma da Igreja Católica foi à criação dos famigerados “santos católicos”, estimulando e instigando uma fé cega aos fiéis, sempre no intuito de acumular mais riquezas materiais e deter o poder de decisões das coisas – como pode um Catolicismo extremamente aberrante e materialista ser responsável pelos desígnios de uma espiritualidade divina? É muita pretensão destes “doutores das almas” se candidatarem a representante de Deus na Terra, encarnando na figura do Papa a energia de Deus...

Outro dogma intragável do Catolicismo é a idéia de que temos apenas uma vida terrena, e após a morte seremos julgados por Deus, indo ou para o céu; ou para o inferno. Apesar de insistirem por longos tempos com estas idéias esdrúxulas, com o advento do Espiritismo, acabaram por recuar e admitir a reencarnação do espírito. Observem que a Igreja Católica, apesar do seu poderio econômico dentro de um Sistema Capitalista, vem sendo desarmada e amortecida paulatinamente nos seus propósitos “cristãos”; tendo que ceder diante da força da evolução das coisas e dos tempos... Outro dogma impetuoso é o confessionário, onde os fiéis confessam todos os seus pecados – esta é uma maneira de controlar a vida dos fiéis e mantê-los doutrinados e submetidos às doações, que sempre enriquecem o Clero. Também o confessionário está sendo abandonado, uma vez que alguns padres, adeptos da pedofilia, estão perdendo o prestígio divino da batina que os encobria...

Outro dogma insustentável é a santidade do Papa que tem em si a suposta energia divina: no tempo dos imperadores, eram eles que se julgavam deuses na Terra! E foram considerados loucos e homossexuais pela história... Será que o Papa é homossexual, ou pedófilo? Tenho lá as minhas desconfianças; mas não sei e não posso afirmar... Sei apenas que a sua figura majestosa e pomposa não combina com a realidade divina, quando ele se posiciona contra o controle da natalidade: será que a procriação irresponsável receberá do santo Papa a caridade de matar a fome de milhões de criancinhas? Capital para exterminar com a fome do planeta, a Igreja que ele representa tem de sobra; só lhe faltam amor e caridade... Vamos e venhamos, mas a Igreja Católica está destruindo a si própria. Cada vez mais, os fiéis do Catolicismo estão se dirigindo para outras religiões, e principalmente para a Ciência Espírita...

Depois que o sumo sacerdote Kaifás submeteu Jesus Cristo à crucificação, passaram-se três séculos sem que os cristãos não deixassem de ser perseguidos e mortos pelos imperadores romanos: e a Igreja Católica aliava-se ao Império nestas perseguições violentas – ou será que não? É sabido que Jesus Cristo nunca foi adepto do Catolicismo. Tão pouco fundou, enquanto viveu na Terra, religião alguma – nem o Cristianismo... E não deixou documentos alguns que pudessem atestar a confiabilidade e a veracidade dos seus pensamentos. Foi através dos ouvidos dos seus discípulos, que surgiram os quatro evangelhos... É possível que tenham escrito a essência do pensamento cristão; mas até que ponto este pensamento do Cristo foi religioso? Se Jesus fosse um homem adepto de uma religiosidade refinada, porque não fundou ele mesmo a sua religião? Com o perdão da palavra, mas o vejo muito mais vivo como um ingente revolucionário do que qualquer outra coisa: naqueles tempos, os imperadores julgavam-se Deuses; Jesus levantou o seu poderoso dom mediúnico para anunciar o seu reino espiritual, deixando muito claro que o seu pai (que é pai de todos nós) era o único e onipotente Deus. E mais claro, ainda, ficou a sua idéia espírita de que a vida material dos poderes é uma ilusão; e que o mundo espiritual é o mundo do único e verdadeiro Deus: o filósofo Sócrates, precursor do Espiritismo, já ensinava à juventude a importância dos valores espirituais – e foi condenado por um júri democrata da Grécia Antiga a beber cicuta: primeiro crime cometido pela Democracia... Pois Jesus também foi morto por apregoar as suas idéias espiritistas: hão de me perguntar o que a morte de Jesus Cristo tem haver com os dogmas do Catolicismo? Pois naqueles tempos do Império Romano, depois de passados três séculos da morte do Cristo; a Igreja Católica tinha acumulado tantas riquezas que estava mais rica que o próprio Império Romano. O teatro estava definhando por desaparecer, e o Cristianismo, apesar de terem sido mortos milhões de seguidores, estava mais vivo do que nunca. A igreja, por sua vez, percebendo que o Cristo, apesar de morto, reinava vitorioso e vivo dentro das pessoas, usou da sua volumosa riqueza e montou um estupendo teatro nas suas dependências – e encenou a Paixão de Cristo. Uma peça teatral que sacramentou a presença de Jesus Cristo como o Deus que vive no Catolicismo: Jesus sempre disse que não era Deus e, sim, filho de Deus... Ora, Deus é imaterial e imutável; portanto, não está sujeito às transformações da matéria: jamais poderia encarnar num ser humano, ora bolas! E a missa rezada dos católicos é a encenação de uma peça teatral que, como já disse, vem de longa data. Teatralizando todos os dias, em todas as missas, sempre a mesma peça teatral; e os “iluminados”, neste ritual cênico, ainda bebem o sangue derramado de Jesus Cristo... Eu contesto não é o templo da Igreja; mas os seus dogmas ultrapassados, que atrasam o progresso da nossa humanidade. Contesto, principalmente, este dogma de que Jesus Cristo é o Deus do Catolicismo: é este mesmo Deus inventado do Catolicismo, que se alastram pelas demais religiões - que, também, as estão enriquecendo através dos dízimos polpudos dos seus fiéis... Mas o Espiritismo está crescendo no mundo inteiro: Allan Kardec foi claro quando disse que não havia fundado religião alguma, e, sim, uma Ciência e uma Filosofia. E disse mais: “se algum dia, após a minha morte, o Espiritismo tornar-se, também, uma religião; o Clero a provocou”. E assim sucedeu-se: O Catolicismo, em desespero, percebendo que o avanço da ciência e filosofia espírita haveria de adiantar a ciência humana – o Espiritismo é ciência sobre-humana – tratou de espalhar a notícia de que o Espiritismo é apenas mais uma religião surgida nos tempos modernos... Com isto, como o Catolicismo reina no mundo das religiões, mais uma vez o papado tenta se perpetuar no poder religioso: os semideuses materialistas (com o perdão das palavras inaudíveis) desejam impedir a regeneração do planeta Terra... E, como sempre, estão indo contra os desígnios de Deus... E chegado os novos tempos, o Espiritismo já está influenciando até a psiquiatria. Não dá mais para o Catolicismo continuar representando a sua peça teatral intitulada Paixão de Cristo: o povo está enjoado de tanta encenação e monotonia – existem milhões de peças teatrais sendo exibidas no mundo inteiro, abordando os benefícios espirituais, sociais e científicos do imortal Espiritismo. Todas as religiões se unirão ao Espiritismo; mas o Catolicismo (se continuar reacionário) estará fadado a sucumbir tamanha será a sua expiação reencarnatória: penso que os seus membros poderão ser expulsos do planeta Terra degenerados, e poderão expiar em mundos primitivos; a justiça divina tarda, mas não falha...

As transformações que o Espiritismo está promovendo são tão purificadas pelas águas fluídicas, que os novos tempos serão firmados e confirmados pela fusão da ciência com a religião. Não haverá mais discordâncias entre ambas, pois uma completará a outra: a ciência humana encontrará na ciência sobre-humana (Espiritismo) os instrumentos necessários para ampliar os seus conhecimentos científicos e filosóficos à cerca da nossa humanidade, de outros planetas e suas humanidades e, sobretudo, do mundo dos espíritos... E os dogmas catolicicistas ficarão na memória do nosso povo iludido, mas persistente através de uma fé cega produzida pelo Clero, e serão ridicularizados através das manifestações artísticas e culturais... Quem mandou persistirem no Mal séculos após séculos: Deus é bondoso; mas é justo! E penso que não adianta alguns padres e alguns bispos pedófilos da Igreja Católica tentar fugir dos desígnios e da providência divina, pois serão neutralizados primeiramente nas trevas do mundo espiritual, onde levarão algum tempo sendo preparados, e, depois, encarnarão em mundos primitivos (habitados por homens ainda selvagens), onde terão que doutriná-los... É bom que se diga que o espírito não retrograda: alguns padres e bispos com inteligência maléfica (que gostam de comer criancinhas inocentes) terão que catequizar os selvagens extremamente violentos e ignorantes – intelectual e moralmente – e ainda serão por longos tempos comidos por eles, desencarnando e reencarnando imediatamente: e sem camisinha... Eu acho que o inferno que o Catolicismo criou é insignificante diante desta ingente expiação que segue o seu curso: é só aguardar... Saiba Catolicismo, eu sou um humilde pensador pós-modernista e o Poeta da Loucura e o precursor do Teatro da Loucura... Portanto, não leve muito a sério as minhas loucas reflexões... Pois eu, também, nunca levei em consideração o Diabo e o seu Inferno me queimando no fogo eterno; mas sempre tive pavor das fogueiras da Inquisição... Tenham uma santa paciência, perdoe este meu modesto trabalho literário e artístico e, por Deus, não me queime nas fogueiras da Inquisição: seria muita desumanidade queimar vivo um artista da pós-modernidade – ainda bem que a ignorância católica dos tempos medievais acabou... Ou será que se o Catolicismo obtiver novamente grandes poderes sobre a nossa humanidade, seriam reativadas as vis fogueiras da Inquisição? São ingentes as minhas desconfianças...















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